quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Vive...


Vive...
 
Às vezes esperamos
 Por uma segunda oportunidade...
 Que nunca virá!
 Quando não aproveitamos
 A primeira que tivemos
 Corremos esse risco...
 E tudo aquilo que poderia ser...
Não mais será...
 Jamais retornará...
Por isso, aproveita a tua sorte
No tempo certo...
Vive o que tiveres que viver
E dá o melhor de ti...
Sê melhor do que tu és...
Sempre...
Em todas as áreas da tua vida...
Com as pessoas que a ti chegarem...
 Contigo mesmo...
Cuida de ti com todo o amor
 Que tiveres contigo...
 Desde o primeiro momento
 Em tudo...
Renova-te a cada dia...
 Procura estar em paz...
Não vás longe...
 Começa sempre
Dentro de ti mesmo...

A culpa é das estrelas


A CULPA É DAS ESTRELAS

De quem será a culpa?
Quando nos apaixonamos?
Das estrelas ou dos corações?
 Ou dos sonhos que sonhamos?
Somos como dois belos adolescentes
Que lutam pela vida
Com visões bem diferentes.
 Ela, sempre preocupada,
 Com as pessoas ao seu redor!
 Não lhes quer causar tristeza!
 E nem que de si sintam dó!
 Já Ele, é sonhador!
Que quer deixar a sua marca!
Quer impressionar o mundo!
Viver momentos...
 É o que basta!
Nós aprendemos o que é amar!
 E que nem toda a pessoa que chega...
 Chega mesmo pra ficar!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

É preciso ter loucura



É preciso ter loucura

É preciso ter loucura,
Ser maior, ir à aventura,
Não deixar nada a dizer,
A não ser: “Tenho saudade,
De te amar ao fim da tarde,
E assim ter tudo p’ra viver.”

Se hoje conto esta memória,
É p’ra ensinar a nossa história,
A quem não quiser sofrer,
Que um amor p’rá vida inteira,
Dói assim, desta maneira,
E não há nada a fazer.

Somos pedras que o destino,
Quis juntar pelo caminho,
P’ra depois nos ver perder,
Cada qual para o seu lado,
Cada um sendo o passado,
Um do outro a escurecer.

Mas se um dia ao fim da tarde,
Alguém disser: “tenho saudade”,
Eu abro os braços a correr,
Dou-lhe a mão, não digo nada,
Que é melhor ter por morada,
Um fim de tarde p’ra viver.

( Autoria de Rodrigo Serrão)

O dia que eu não pedi...


O dia que eu não pedi...

Eu esperava há tanto tempo
Que um milagre acontecesse
Todos me diziam  p´ra ser forte.
 Aguentei, mas derramei muita lágrima.
Através da escuridão,
Foi grande o meu sofrimento!
Eu não queria acreditar
Que o mundo, muito cruel,
Estivesse mesmo, a desabar...
Eu só queria morrer...
Eu só queria esquecer...
 Meu filho estava doente
Eu não queria acreditar!
Duas décadas se passaram
E o desgosto me consome...
Aquele jovem alegre,
Amigo e um pouco tímido
Fechou-se no mundo dele
E acha que não é doente.
Revoltado com a sua sorte,
Tudo à sua volta mudou...´
Tudo à minha volta ruiu...
O mundo se desmoronou...
O meu sorriso, não mais se viu!
Dizem que o tempo ajuda
A esquecer, a entender, a sarar...
É muito duro, acreditem!
Tudo o que eu estou a passar!

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Várias de mim



VÁRIAS DE MIM
 
Sou assim...
Duas de mim...
Às vezes três
Quatro... cinco... seis
Sou uma por mês.
Diversifico-me!
Tem horas que grito!
Vivo num conflito!
Mostro ao mundo a minha dor!
Outras horas,
Só sei falar de amor...
A mais romântica...
Melodramática...
Estática...
Chorosa e nervosa...
Carente e decadente...
Vingativa e inconsequente!
Então, quando me apercebo...
Transformo-me em mulher cheia de medo!
Cheia de reservas...
Coberta de subtilezas...
Séria e sem defesa!
No minuto seguinte
No papel de mulher fatal
Viro logo a tal!
Então, sou dona do mundo
Segura e destemida
Altiva e atrevida!
Rasgo meus segredos ao meio
E exponho num roteiro
De poesia ou texto
Agrido, inflamo!
Conto o que ninguém tem coragem de contar
Explico detalhes que é bom nem lembrar
Sou assim...
Várias de mim!
Sorriso por fora
Angústia a toda a hora
Por dentro, um tormento!
No rosto, nenhum sofrimento!
No corpo, uma explosão de prazer
Nos olhos, meus desejos deixam perceber!
Melhor é nem me conheceres
Fica com as minhas letras
Com as minhas palavras...
Na vida real, sou bem mais complicada!
Sou mil!
E quem tentou, descobriu
Que viver ao meu lado
É viver dentro de um campo minado
Prestes a explodir
Mas quem esteve nele
Nunca quis fugir!